PACOTES DE VIAGEM - Segundo pesquisa do Ministério do Turismo, 86,6% dos futuros viajantes da capital pernambucana não devem sair do país. Alta do dólar é um dos motivos
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| Hariel Maalouf irá para São Paulo, onde ficará hospedado na casa dos tios. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press |
O ano de 2015 será marcado pelo turismo interno, pelo menos para os viajantes recifenses. A pesquisa Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem de dezembro, realizada em sete capitais pelo Ministério do Turismo, apurou que a grande maioria dos recifenses que pretende viajar (86,6%) não deve sair do país. Apenas 13,4% pensam em ir para o exterior. A alta do dólar é apontada como um dos fatores principais.
De acordo com José Francisco Salles, diretor do departamento de estudos e pesquisas do Ministério do Turismo, o brasileiro de uma maneira geral procura mais destinos dentro do país. “A alta do dólar só fez essa diferença aumentar. Quem pensava em ir para o exterior agora procura destinos internos.” Para Salles, é em momentos como o da alta do dólar que as pessoas percebem os variados destinos turísticos que ainda não conheciam. “É o papel do ministério mostrar e desenvolver esses pontos”, afirma.
Em 2015, o meio favorito de transporte dos turistas recifenses será o avião. O transporte aéreo deve ser utilizado por 89,9% dos turistas locais, mais de 30 pontos percentuais acima da capital que ficou em segundo lugar, Brasília (58,8%). Segundo Salles, isso acontece porque as pessoas estão se planejando melhor antes de viajar. “A internet facilita muito o processo. Dá para pesquisar bem e conseguir ótimos preços.”
Para Roberto Pereira, secretário executivo da Fundação Comissão de Turismo Integrado (CTI-Nordeste), é possível até mesmo conseguir preços melhores que os praticados pelas empresas de transporte rodoviário. “O ideal é que o turista comece a se programar cerca de dois ou três meses antes da viajar, e pesquisar preços constantemente.”
Hospedagem
Já quando o assunto é hospedagem, os recifenses se dividem quase que igualmente. Enquanto 47,5% pretendem ficar em hotel ou pousada, 48,5% planejam ficar na casa de parentes ou amigos. Para José Francisco Salles, a ideia de ficar na casa de parentes está aos poucos perdendo espaço por conta das promoções nas tarifas de hotéis. “Assim como acontece com as passagens, basta o turista ter paciência e pesquisar para conseguir bons preços.”
Ainda assim, viajar e ficar na casa de parentes e amigos permanece como a opção mais econômica. É o que vai fazer o universitário Hariel Maalouf, que está de malas prontas para viajar até São Paulo. “Sempre que vou, fico na casa dos meus tios”, conta o estudante, que tem a maioria dos familiares morando na capital paulista. “Fora o dinheiro, é ótimo porque passo mais tempo com eles.” Maalouf já tem destino certo para o dinheiro que vai economizar da hospedagem. “Tem algumas exposições que passei o ano todo querendo ir. E também vou aproveitar para conhecer os centros de comércio da cidade, claro.”
De acordo com José Francisco Salles, diretor do departamento de estudos e pesquisas do Ministério do Turismo, o brasileiro de uma maneira geral procura mais destinos dentro do país. “A alta do dólar só fez essa diferença aumentar. Quem pensava em ir para o exterior agora procura destinos internos.” Para Salles, é em momentos como o da alta do dólar que as pessoas percebem os variados destinos turísticos que ainda não conheciam. “É o papel do ministério mostrar e desenvolver esses pontos”, afirma.
Em 2015, o meio favorito de transporte dos turistas recifenses será o avião. O transporte aéreo deve ser utilizado por 89,9% dos turistas locais, mais de 30 pontos percentuais acima da capital que ficou em segundo lugar, Brasília (58,8%). Segundo Salles, isso acontece porque as pessoas estão se planejando melhor antes de viajar. “A internet facilita muito o processo. Dá para pesquisar bem e conseguir ótimos preços.”
Para Roberto Pereira, secretário executivo da Fundação Comissão de Turismo Integrado (CTI-Nordeste), é possível até mesmo conseguir preços melhores que os praticados pelas empresas de transporte rodoviário. “O ideal é que o turista comece a se programar cerca de dois ou três meses antes da viajar, e pesquisar preços constantemente.”
Hospedagem
Já quando o assunto é hospedagem, os recifenses se dividem quase que igualmente. Enquanto 47,5% pretendem ficar em hotel ou pousada, 48,5% planejam ficar na casa de parentes ou amigos. Para José Francisco Salles, a ideia de ficar na casa de parentes está aos poucos perdendo espaço por conta das promoções nas tarifas de hotéis. “Assim como acontece com as passagens, basta o turista ter paciência e pesquisar para conseguir bons preços.”
Ainda assim, viajar e ficar na casa de parentes e amigos permanece como a opção mais econômica. É o que vai fazer o universitário Hariel Maalouf, que está de malas prontas para viajar até São Paulo. “Sempre que vou, fico na casa dos meus tios”, conta o estudante, que tem a maioria dos familiares morando na capital paulista. “Fora o dinheiro, é ótimo porque passo mais tempo com eles.” Maalouf já tem destino certo para o dinheiro que vai economizar da hospedagem. “Tem algumas exposições que passei o ano todo querendo ir. E também vou aproveitar para conhecer os centros de comércio da cidade, claro.”
