TEATRO JOSÉ DE ALENCAR EM FORTALEZA NO CEARA, APRESENTA ARQUITETURA ECLÉTICA E SALA DE ESPETÁCULO ART NOUVEAU



O Teatro José de Alencar é um teatro brasileiro, localizado na cidade de Fortaleza, no Ceará. Foi inaugurado oficialmente em 17 de junho de 1910 e apresenta arquitetura eclética, sala de espetáculo em estilo art nouveau, auditório de 120 lugares, foyer, espaço cênico a céu aberto e o prédio anexo, com dois mil metros quadrados, que sedia o Centro de Artes Cênicas (CENA); o Teatro Morro do Ouro, com capacidade para 90 pessoas; a praça Mestre Pedro Boca Rica, com palco ao ar livre e capacidade para 600 pessoas; a Biblioteca Carlos Câmara; a Galeria Ramos Cotôco; quatro salas de estudos e ensaios; oficinas de cenotécnica, de figurino e de iluminação; o Colégio de Dança do Ceará e o Colégio de Direção Teatral, do Instituto Dragão do Mar; a Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho; e o Curso Princípios Básicos de Teatro. 




A pedra fundamental do teatro foi lançada em 1896, no centro da praça Marquês do Herval, hoje Praça José de Alencar (Fortaleza)2 , mas o projeto original não foi concretizado. Em 1904 é que foi oficialmente autorizada a construção do Teatro José de Alencar, através da lei 768, de 20 de agosto. Em 6 de junho de 1908 as obras oficialmente tiveram início, e as peças de ferro fundido que compõem a estrutura do teatro foram importadas de Glasgow, na Escócia. No início do século, ao fazer o projeto arquitetônico do Teatro José de Alencar, o capitão Bernardo José de Mello imaginou um teatro-jardim. Mas, o jardim mesmo, só foi construído anos depois da festa de inauguração, na reforma que durou de 1974 a abril de 1975. O jardim ocupa todo o espaço vizinho ao teatro, pelo lado leste. O novo prédio, conhecido como anexo, foi incorporado ao Teatro José de Alencar na reforma realizada de 1989 a 1990.


TV Ceara

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MULHER QUE ESCOLHEU A VIDA DEPOIS DE UM ESTUPRO AOS 12, NAO SE ARREPENDE E DIZ QUE A FILHA A FEZ VALER A DOR


Lianna Rebolledo tinha apenas 12 anos de idade, e enquanto caminhava perto de sua casa na Cidade do México foi subitamente atacada por dois homens e brutalmente violentada. Os agressores deixaram a jovem quase morta, e seu rosto e pescoço quase desfigurados. O que os agressores não sabiam é que também haviam deixado em Lianna o início de uma nova vida.




“Foi muito violento. Honestamente, pensei que eles fossem me matar”, disse ela ao LifeSiteNews durante uma vídeo-entrevista em Washington, D. C., na semana passada.

Um médico disse a Lianna que ela não precisava viver com as conseqüências do estupro. Ela não precisava se apegar a algo que a lembraria constantemente daquela noite terrível, disse o médico a ela. Garantiram-lhe que o aborto era ‘direito’ seu.
Lianna e sua filha

Mas Lianna perguntou ao médico se o aborto a ajudaria a esquecer o estupro e a aliviar a dor e o sofrimento. Quando ele disse ‘não’, ela entendeu que tirar a vida do bebê de fato não beneficiaria ninguém.

“Se o aborto não iria curar nada, não fazia sentido [recorrer a ele]”, disse ela.

“Eu sabia perfeitamente que tinha alguém dentro do meu corpo. Eu jamais pensei em quem era o pai biológico dela. Ela era minha garota. Ela estava dentro de mim. Só o fato de saber que ela precisava de mim, e eu dela, me fez querer trabalhar, conseguir um emprego [para ajudá-la]”, disse ela.

O estupro transformou a vida de Lianna em um verdadeiro inferno. Ela não conseguia deixar de sentir-se suja, não importava quantas vezes ela se banhasse. A idéia de suicídio parecia oferecer à jovem garota uma libertação instantânea de tanta tristeza, mas ela começou a entender que ela tinha de pensar não apenas em si, mas no futuro daquela pequena vida que estava se desenvolvendo dentro do corpo dela.

Ao olhar para o passado, Lianna, hoje com 35 anos, compreende que sua filha salvou sua vida e a ajudou a receber a cura de que ela tanto precisava.

“No meu caso, duas vidas foram salvas. Eu salvei a vida da minha filha, mas ela salvou a minha”, disse ela.

Além disso, hoje ela vê que sua vida após o estupro ganhou um propósito e um sentido precisamente por causa de sua filha, que hoje tem 23 anos e recentemente terminou o curso superior.

“Foi realmente difícil, mas o simples fato de ver aquela pequena pessoa me dizendo o quão feliz ela era por eu ter lhe dado a vida… Quando ela disse isso – e ela tinha apenas 4 anos quando ela disse: ‘Mãe, obrigado por me dar a vida’ – eu percebi que foi ela quem havia me dado minha volta de volta.”

“Ela sempre esteve disponível para mim. Ela é a única pessoa que me demonstrou um verdadeiro amor. E eu sempre serei grata”, disse ela.

Lianna diz que ela não consegue imaginar a vida sem sua filha. Assombrosamente, ela diz que passaria por toda a humilhação, dor e sofrimento novamente, se isso significasse conhecer e amar sua filha.

“Embora o estupro tenha sido um momento muito difícil, se eu tivesse de passar por tudo outra vez apenas para conhecer e amar minha filha, eu o faria.”

Hoje Lianna mora em Los Angeles, Califórnia, onde ela dirige a Loving Life, uma organização sem fins lucrativos que ajuda mulheres grávidas e que foram estupradas. Ela também é uma palestrante pró-vida internacional [que divulga] a mensagem de que toda vida, não importa como tenha iniciado, é digna de amor.

TV Nordeste

JORGE AMADO, O ESCRITOR E O PERSONAGEM

No centenário do autor, revelações sobre a criação de uma obra traduzida em 49 idiomas. Se escrever é 99 por cento de transpiração e apenas um por cento de inspiração, para Jorge Amado essa conta não fechava. No Caminhos da Reportagem desta semana você vai ver que o escritor de Capitães da Areia, Tieta do Agreste, Tenda dos Milagres, e tantos outros, não tinha uma, mas várias regras, manias, fases, horários e lugares para escrever. O que não mudava nunca era a observação sobre o ser humano. 


Do pescador ao artista, do amigo filósofo à dona do bordel que frequentava quando moleque, qualquer pessoa que passasse pelo campo de interesse do escritor, corria o risco de acabar nas páginas de seus livros. Você vai ver que Jorge Amado, ele próprio era um personagem que se apaixonava pelos protagonistas, ria deles e para eles. As histórias de um escritor correndo de sua inspiração em Ilhéus, as desilusões com o comunismo, as diversões em viagens à Europa, o amor por Zélia Gattai. Neste Caminhos da Reportagem, você vai se emocionar com a vida do autor traduzido em mais de 50 países, que acima de tudo gostava de contar uma boa história.

 
 
Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos1 . Integrou os quadros da intelectualidade comunista brasileira desde o final da primeira metade do século XX - ideologia presente em várias obras, como a retratação dos moradores do trapiche baiano em Capitães da Areia, de 1937. Jorge é o autor mais adaptado do cinema, do teatro e da televisão. Verdadeiros sucessos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Teresa Batista Cansada de Guerra foram criações suas2 . A obra literária de Jorge Amado – 49 livros, ao todo – também já foi tema de escolas de samba por todo o País. Seus livros foram traduzidos em 80, países, em 49 idiomas3 bem como em braille e em fitas gravadas para cegos1 . Jorge foi superado, em número de vendas, apenas por Paulo Coelho. Mas em seu estilo - o romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994, a sua obra foi reconhecida com o Prêmio Camões.




TV Bahia

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